terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Você pra mim

Traga os motivos que me farão apaixonar.
Me traga os abraços que estão em falta. 
Os sorrisos e os beijos que me farão suspirar.
Me traga uma noite fria, e a sua companhia pra m'esquentar.
Traga os arrepios de uma madrugada com luar.
Me afogue no teu mar de mistérios e encantos
de amores, cantos e outros tantos
que não ouso aqui contar.
Faça-me suspirar ao despertar numa manhã
olhar pro lado
e te encontrar.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Das mortes internas.

Provavelmente se você m'escrever, não terá retorno.
Se você ligar, ninguém vai atender.
Se bater, ou chamar, vai notar que a casa está vazia...
Mas se algum dia, por acaso, me ver vagando por aí
e curioso, chegar pertinho de mim
vais perceber que não moro mais ali.
Não mais dentro de mim.
Caso você queira perguntar
talvez alguém há de se lembrar
"Ah, tem tempo que ela está assim, triste.
Morreu por dentro...
Abriu mão de um grande amor, sabe?
Deixou que ele partisse..."


sábado, 3 de novembro de 2012

Em Certezas


Quem sou eu pra dizer
que vou te fazer ficar
Se nem nem de amor eu sei falar,
e nem de mim eu sei cuidar?

Quem sou eu pra afirmar que fico
Se nem meus medos sei contar,
se nem pra mim sei detalhar?

Quem sou eu pra servir de ombro amigo
Se eu não sei onde é a dor que sinto,
e nem as razões que me fazem chorar?

Quem sou eu pra te fazer amar
e te fazer feliz
Quando em todos esses assuntos
eu ainda sou aprendiz?




quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O poeta e a Lua - Vinicius de Moraes


Em meio a um cristal de ecos
O poeta vai pela rua 
Seus olhos verdes de éter 
Abrem cavernas na lua. 
A lua volta de flanco 
Eriçada de luxúria 
O poeta, aloucado e branco 
Palpa as nádegas da lua. 
Entre as esferas nitentes 
Tremeluzem pêlos fulvos 
O poeta, de olhar dormente 
Entreabre o pente da lua. 
Em frouxos de luz e água 
Palpita a ferida crua 
O poeta todo se lava 
De palidez e doçura. 
Ardente e desesperada 
A lua vira em decúbito 
A vinda lenta do espasmo 
Aguça as pontas da lua. 
O poeta afaga-lhe os braços 
E o ventre que se menstrua 
A lua se curva em arco 
Num delírio de volúpia. 
O gozo aumenta de súbito 
Em frêmitos que perduram 
A lua vira o outro quarto 
E fica de frente, nua. 
O orgasmo desce do espaço 
Desfeito em estrelas e nuvens 
Nos ventos do mar perspassa 
Um salso cheiro de lua 
E a lua, no êxtase, cresce 
Se dilata e alteia e estua 
O poeta se deixa em prece 
Ante a beleza da lua. 
Depois a lua adormece 
E míngua e se apazigua... 
O poeta desaparece 
Envolto em cantos e plumas 
Enquanto a noite enlouquece 
No seu claustro de ciúmes.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dos dias à toa

Estive a comparar meu coração
com meu guarda-roupa.
Assim:
às vezes está uma desordem;
outras vezes está arrumadinho.

Tem dias que eu tenho que tirar
tudo que tem dentro pra poder limpar.

E aos poucos devolver, tudo pro seu devido lugar...

(Há dias em que é só salientar algo lá dentro, pra tudo desabar!)

Quando decido fazer faxina
acho coisas que nem sabia estar lá.
Espalho tudo pelo chão e começo a seleção:
algumas coisas vão pro lixo;
outras vão pra doação;
e algumas outras deixo perto, para fácil acesso.
(E tem muita coisa que é tipo Elefante Branco).

Mas dá pra ir organizando
e quase sempre sobra espaço
Que aos poucos vou preenchendo
com o que encontro por acaso...


terça-feira, 21 de agosto de 2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Lua e seu Poeta

Ela subia alta no céu.
Ele, na janela a mirava
maravilhado com tanta beleza, admirava.
E ela em seu canto
desenhada naquele
manto perfeito: céu.
Esbanjava seu encanto
e o olhava apaixonada.

Dentre tantos preferidos
somente aquele ela amava.
Pois de tantos outros
a quem ela inspirara
foi aquele o único poeta
que usou das melhores formas
para poder cativá-la.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Uma História...

Eu comecei um cursinho de Foto & Vídeo no finzinho de julho.
Ao saber que eu escrevo e que mantenho esse blog, o educador Danilo teve a ideia de fazermos uma animação a partir de uma de minhas poesias.
Somente usando fotos! O vídeo ficou bem curtinho, mas ficou uma graça! Pegamos alguns materiais e demos vida à eles. Valeu a pena o resultado.
Abaixo segue o vídeo e o trecho usado:
Ao entrar num bar qualquer, ele senta-se e tira o chapéu
(disfarça-se de homem).
(...)
Observa  a brisa
balançar o vestido de uma certa menina
que tinha tranças no cabelo


          http://poetizandoinfinitos.blogspot.com.br/2012/01/busca.html -> Link da poesia completa.



Quero aproveitar deixar aqui meus sinceros agradecimentos ao educador Danilo Pêra pela ajuda e realização; e por ter gostado tanto do que escrevo! Obrigada de verdade!
E também às meninas, Thamires, Thayná, Raiane e Maria Adrielly que ajudaram com as fotos e tudo mais!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Pr'aquele Moço

Eu encontrei um amor doce
Que me canta suas canções à noite
e me chama de Moça Minha.
Eu encontrei um amor pra escrever comigo
e que fez da nossa casa
um lar de poesia.
Eu encontrei alguém que,
no calor da manhãzinha,
me acorda soprando-me o rosto
numa forma de dizer "bom-dia".
E nos dias chuvosos meu amor fica comigo
na cama até o meio-dia.
Eu encontrei um amor pra morar comigo
e que nunca esquece de dizer
(sem nenhum medo de soar clichê):
- Você é tudo que eu preciso!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Domingo

E esse passar do tempo que não passa?

A minha caneca de porcelana já está toda trincada;
A cortina da sala toda desfiada 
(porque o gato não pára!);
O abajur acende e apaga
(deve estar quebrado).

Mas e esse passar do tempo que eu não vejo passar?

O jardim está todo bagunçado;
Os livros (que deviam estar na estante) estão todos espalhados;
Saíram todos os botões do meu vestido mais rodado...
Acabou meu perfume e a comida do armário.
Daqui a meia hora chega meu namorado.

Puts! Olha o estado dessa casa!
E agora? O mercado está fechado!

(Alguém bate na porta):
- Nossa amor, já é o horário marcado? Como você pode ver, nem deu pra fazer nada. O tempo passa muito rápido!


sábado, 28 de julho de 2012

Um pé de Amor. Um fruto do Amar

Quem me dá um pouco de água, quem me dá?
É que o sol foi forte por aqui e fez tudo secar.
Preciso regar o pé de amor que nasceu dentro de mim, ou então ele nunca brotará.


Ei Moço! Dá aqui um pouco dessas tuas lágrimas, tá? Que de saudade tu tanto choras que é capaz do teu broto aí se afogar.
Me dê aqui que eu preciso.
Com menos lágrimas, já podes arriscar me dar um sorriso!


Ei Moço! Olha só que bonito, nosso amor crescendo junto!


Veja só Meu Bem, o amor virou árvore: floresceu e nos deu fruto!
Venha, vamos logo recolher.


Agora é só cuidar bem direitinho
Que em breve a gente é que volta a ser semente
Mas o amor vai ta vivinho!



quinta-feira, 26 de julho de 2012

domingo, 15 de julho de 2012

De Fugaz a Perdurável

Menina tola que nada sabe do amor.
Fica toda boba por breves amores de metrô!
Certo dia, na estrada, encantou-se por um cara que já tinha namorada.

Um amor de biblioteca, cinema, de rua
de teatro, discoteca.

Num dia essa boba, disse que seria atropelada por seu amor
que estaria sem freio na bicicleta.
Já disse também que o encontraria
ao esbarrar com ele numa livraria.

Mas a menina desistiu. 
E sem procurar, eis que seu amor lhe surgiu:
Um moço de outra cidade,
mas que a encheu de felicidade.
E que lhe deu seu coração,
para que a vida dela se completasse.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Nada Aconteceu


O abraço não acolheu
As precisas palavras não soaram
Os sorrisos não acalmaram
O amor que se perdeu e nem chegou
morreu.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ao acaso

Pra quê se apressar?
Deixa o tempo passar devagar.
Transferi os móveis de lugar.
Ponha-se no centro e comece a dançar.
Ache um bom par
(Pro caso de precisar).
Não deixe ninguém te segurar.
Vestido leve;
Tatuagem na pele;
Cabelos ao vento pra balançar.
Pés descalços no chão;
Cabeça no ar.
Aquela música de melhor ritmo.
Um suspiro.
Um sorriso.
Um novo dia começar!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Apaixonar

Na última vez que choveu, fazia sol dentro de mim.
Nem uma nuvem no meu céu.
E o sorriso era bem visível

Tive tempo de organizar os pensamentos.
E de me embriagar...
Sim! De amor me embriaguei!
Debaixo da chuva dancei
e cantarolei.
Uma flor no cabelo coloquei.
Não pude nem sequer dormir:
Me apaixonei!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Giz

E de todo aquele giz, ainda me resta um bocado.
Vou rabiscando nosso futuro
e ainda sobra tanto espaço.
Entrelaço nossa sina, até chegar no grande dia
que é um final e um recomeço.
Então com novo giz
começamos novos traços
dessa vez com seus abraços me fazendo enlaços.
Criando novas rimas para minha poesia; 
dando novas cores e sabores para vida minha.
O tempo passa;
o giz acaba...
Tanta coisa poderia ser contada!
Mas com a euforia dos momentos, nossa história nem foi assinada...

sábado, 10 de março de 2012

Previsões

Sabe qual a previsão pro teu coração?
Furacão pra levar o medo.
Tempestade de desejo
que vai criar uma bela correnteza, e levar toda tristeza.

Depois a brisa vai soprar 
felicidade sem parar.
O sol mandar calor
e borboletas vão voar.
E de um novo amor, seu coração vai transbordar!

sábado, 3 de março de 2012

A Despedida.

E ele leu nos meus olhos a tristeza e a vontade de dizer "fique um pouco mais".
- Ficar um pouco mais?
- Sim - Eu respondi.
- E você promete me deixar ir?
- Sim.
- Quando?
- Quando alguma princesa separar-se do seu encantado; ou quando o sol deixar de nascer e se pôr; ou até mesmo quando eu não mais ouvir o ronronar de um gato...
- Nunca né?
- Talvez...
- Deixe de ser boba! Essas coisas não acontecem. E já fiquei o pouco que querias. Adeus!
Porém foi quase verdade.
De fato o sol se pôs no mesmo dia, e nasceu no dia seguinte; folheei um livro e nenhuma princesa havia separado de seu encantando...
Contudo, eu nunca mais ouvi o ronronar do seu gato...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Suas cores fazem meu samba.

Improvisei uma canção, pra menina que passava.
Aquela de andar bonito. Mas ela nem me deu ouvidos...
Então cantei a ela, o quão bonito era seu sorriso;
e ela sorriu só pra me provocar.
Foi andando,
passado.
Nem sambou pra m'encantar.

Espere, moça bonita!
Dê-me então as cores do seu vestido.
Pra eu fazer nova canção.
E se ele desbotar
te compro lápis colorido.
Que é pra você ir tingindo
e dando motivos, pra que não morra o meu rimar.
Pra minha cantiga não desafinar...
E passe aqui todos os dias
pra suas cores eu cantar!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Lado de Lá

O que me deixa nessa excitação, é saber que bem ali na frente existe uma porta. E que ao abri-la descobrirei novos ares, novas pessoas, novas experiências e novos lugares.
Só espero que seja como tanto imaginei:
Que ao abrir a porta, e dar um passo a frente, meu amor me olha e sorri. Pega minha mão e diz: "Não precisa ter medo, eu estou aqui."

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Uma tal coleção... II

Então partirei.
Começarei minha jornada.
Colecionar sorrisos, lugares, paisagens e amigos.
Buscarei a sensação.
Mochila nas costas e talvez um violão.
Quando voltar, farei questão de te reencontrar.
Tirarei da mochila a mais bela coleção. Tocarei todas as músicas, que me fez o coração.
Será tudo pra lhe agradecer, por ter me ensinado a viver.
Ensinando que o tempo passa, mas as melhores lembranças, sempre ficarão!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Conversa entre amigos.

Não se pode ser feliz com qualquer coisa
e nem sentindo-se incompleto.
São nessas horas que a gente deve sair pra procurar a felicidade,
as pessoas e coisas certas.
Para assim completar-se.
Sem medo de arriscar, perder, chorar...
Porque é nisso que a vida se baseia. Afinal, a felicidade não vai bater na sua porta e dizer: "Olá, vim te buscar!"

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Enigmas

O que busco está em lugar
que não consigo alcançar.

É mais do que as cores das flores;
mais do que o barulho da chuva;
é mais do que o sereno da noite.

Um mistério num enredo
um segredo a desvendar.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Rabiscos

Deixei de lado papel e lápis
e a xícara com café
(que a esta altura, esfriou).
Preciso achar um outro assunto
e escrever menos você.
Tento pegar no sono, mas me vem alguma rimas
e para fugir do clichê
arrisco escrever.
Quando dou-me conta do assunto
(quinta linha, última palavra)
rabisco tudo.
Que mania de você!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Uma última dança

Envio-me aos teus abraços e deixo-me ao acaso.
Só mais uma dança, debaixo da chuva.
Esquecer que o tempo passa
aproveitando apenas esse nosso encontro.
A chuva guiará nossos passos
Nos levará ao momento nobre, em que a sós
um ao outro
nos entregamos...


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Enquanto te espero...

faço as malas;
bebo alguma coisa
e vou pra varanda.
Passam milhões de carros;
alguém pra mim acena
e um transeunte acende um cigarro.
A brisa bagunça meu cabelo
faz-me sentir teu cheiro
aumentando assim meu desejo.
Observo as pessoas na rua:
te procuro.
Recrio na memória
com esmero
os momentos em que sou apenas tua:
enquanto te espero.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Antes do sim

É engraçado...
Você faz mil planos pro futuro, dita regras pra si mesmo e diz que nunca fará tal coisa. Mas eis que a vida, só pra te contradizer, muda tudo! Te apresenta a pessoa mais linda do mundo. E até em casar você já pensa...


Não, depois não vem nenhuma decepção. É que dessa vez o coração sabe; confia que pode se entregar. Não tem mais medo de ilusão nem dor.
Sabe que não é simples e fugaz paixão. Dessa vez é visita do amor!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Fardo

E toda vez que eu me lembro
uma lágrima rola em meu rosto,
o coração aperta.
E a vontade de tê-lo por perto
novamente se faz presente;
se mostra de repente
porque ela nunca vai embora...


Eu não sei por que a vida quis assim.
Dói a tua ausência, e a distância ri de mim...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Poeminha sobre Amor

Amor é uma coisa
que sentimos sem querer.
Vida é uma aventura 
que acaba ao anoitecer.

Sem amor a vida não valeria

cada minuto que se foi vivido
Porque a vida sem amor...
Não tem nenhum sentido!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Um momento de saudade...

Dessa vez a felicidade deu lugar para a saudade
e eu nem sei quantas lágrimas ela já fez cair.
Tudo só porque você não está aqui.
Um passo de cada vez. Porém eu já nem sei qual a direção certa.
Falar novamente em solidão? Não!
Te faço presente: guardo no coração!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Uma tal coleção...

Falta-me a inspiração
desviando assim a criatividade.
Acabo por criar coisas vagas, e sem muita estabilidade.
O tema é sempre o mesmo,
ou então não é nenhum.
O texto, quase sempre, não tem sentido algum.
Talvez a solução
esteja na simplicidade. Atentar-me aos detalhes e dar continuidade.
Chego a conclusão que sempre repetirei as poesias sem aquela coleção.
Sempre de maneira diferente; todas com o mesmo tema... Ou não.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Então caia chuva...

Desabe sobre esse telhado; e faça barulho.
Mas por favor, leve consigo essa agonia
e deixe apenas a esperança...
Lave toda essa desordem
que eu me encarrego da mudança!


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Assinado: Solidão.

Uma outra metade se despediu. Porém não podia, pois ela é responsável pelas poesias! 
Eu sou apenas um substituta e o que eu escrevo é (quase) tão clichê quanto a minha ocupação. 
Com essa demora toda, ela com certeza deve estar atrás de inspiração: um par de borboletas; um poeta no bar; alguém na rua tocando violão...
Tudo vira poesia na sua imaginação! 
Eu, do contrário, sou uma parte sem talento. Só escrevo desalento... 
Quando a outra metade voltar, retornarei ao vão esquecimento.



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Escrever Você

Escrevi teu olhar calmo
teu sorriso discreto
e teus traços únicos.
E em uns passos ritmados
descreveria teu abraço.
Apaguemos a distância.
Queira me fazer par nessa dança
para que eu possa descrevê-lo.
Vem menino.
Vem dançar comigo!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Busca

Ao entrar num bar qualquer, ele senta-se e tira o chapéu
(disfarça-se de homem).
Enche um copo de inspiração
e fica a absorver detalhes.
Observa  a brisa
balançar o vestido de uma certa menina
que tinha tranças no cabelo.
Enche o copo de solidão
fica a ouvir seu silêncio interior
e aprecia os sons exteriores.
Encheu-se da pura emoção e encontrou a inspiração.
Sai.
Torna a colocar seu chapéu.
Volta a ser poeta...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

(Des)esperançar


Talvez errar em desacreditar;
Talvez exagerar em desesperar;
Talvez tentar desapegar;
Com incerteza, desencantar;
Talvez de mim mesma (des)esperançar;
Desencontrando-me de mim,
Encontrarei-me em ti?